Desde que assumiu a presidência no México, Felipe Calderón adotou a política modelada pelos Estados Unidos, chamada de guerra às drogas. No entanto, a estratégia vem se mostrando bastante fracassada, pois desde o início do seu mandato, em 2006, já foram contabilizadas 40.000 mortes relacionadas aos chamados cartéis de drogas.
No inicio desta semana, o presidente mexicano admitiu que os cartéis de drogas são uma ameaça à democracia mexicana, em uma carta aberta bastante sincera.
Calderón disse que a interferência nas eleições por traficantes de drogas é um fato preocupante. "É uma ameaça para todos", afirmou.
Calderón fez uma alusão às eleições locais do mês passado em Michoacan, estado no qual os traficantes e seus capangas tem intimidados eleitores bem à frente da seção de votação, dizendo em quem as pessoas deviam votar.
“Este é um problema, amigos, que está se desenvolvendo ao longo de décadas e que está nos mostrando sua verdadeira face, um rosto de violência, a face do mal”, finalizou Calderón.
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